PMDB deu prazo para empresário consolidar seu nome, mas ato pró candidatura de Iris Rezende desestabiliza Júnior Friboi

PMDB precisa resolver primeiro seus conflitos internos e depois cobrar lealdade do PT de Goiás      
Iris Rezende é categórico ao afirmar, “apresentação de todas as pré-candidaturas é natural, mas, no momento exato, seja na Convenção ou no prazo que o PT estabeleceu, de desincompatibilização (29 de março), não tenha dúvida que nós (PT e PMDB) vamos chegar a um consenso”. 


Para o líder maior do PMDB goiano não há duvidas de que os dois partidos vão caminhar juntos ainda no primeiro turno.

Citado como governadoriável, não só pelos iristas, Iris Rezende diz que as lideranças terão juízo político para decidir sobre a aliança entre os dois partidos e cobra do PT lealdade com vistas à disputa ao governo do Estado. 

O apoio de Iris foi fundamental para que Paulo Garcia conquistasse a reeleição em Goiânia de forma fácil.

Vivemos a era da informação, onde as redes sociais tem exercido um papel cada vez mais participativo, e é aliada de qualquer projeto que necessite de divulgação, uma demora para decidir quem vai para o embate de Outubro pode atrasar a consolidação de nomes e ideias, mas as lideranças parece ter outra visão sobre as ferramentas e avaliam que a apresentação de várias candidaturas é algo natural, mas que no devido tempo haverá convergência em torno de um projeto único para Goiás.

Ninguém parece preocupado com o chamado “fogo amigo” nas redes sociais, pois na tentativa de viabilizar nomes, integrantes das legendas que defendem pré-candidaturas para a disputa, acabam por fazer uso das palavras com intuito de desconstruir o nome que consideram adversário para a ocasião. 

Tanto o PT de Antônio Gomide ou o PMDB, se insistir em Friboi.

O fato do ex-prefeito de Goiânia, não se declarar candidato contribuí sobre maneira para que haja especulações sobre sua saúde, os investimentos de Friboi ou a força de Antônio Gomide. 

Nenhum analista político entende que isso seja parte da estratégia do PMDB e do PT para evitar o desgaste de Iris Rezende antes do período destinado a campanha eleitoral propriamente dita.

Quem não acompanha de perto o que acontece nos bastidores dos partidos, não vê com bons olhos a demora sobre as definições da aliança para as eleições deste ano, já que uma aparente divisão entre as legendas tende a acirrar os ânimos entre militantes e trazer animosidades que podem se transformar em arestas, difíceis de serem aparadas até o pleito.

Além de Iris, o PMDB trabalha a candidatura do empresário Júnior Friboi, cada vez mais agressivo nas articulações internas, e quando faz o uso da palavra então, se mostra um desastre completo por não ter o traquejo político e por não dar sinais de que possa ser um pouco mais maleável no tratamento com seus aliados.

Já no PT, cresce o movimento pela irreversibilidade da candidatura do prefeito de Anápolis, Antônio Gomide, um nome que de fato representaria o novo na nossa combalida política, mas que ao invés de unir a oposição e trazer harmônia para o grupo, a candidatura tende a provocar um racha, já que o PT estaria descumprindo acordos previamente firmados entre os líderes ainda em 2012.

Sempre que possível os caciques dos dois partidos estão minimizando os conflitos na aliança, aos olhos de muitos a insistência dos Petistas está ancorada em projetos pessoais de suas figuras mais brilhantes, salvos as raríssimas exceções não é difícil encontrar um membro do PT que defenda uma candidatura específica, candidatura esta que deve ser viabilizada com ou sem Gomide na disputa.

Iris Rezende abriu um escritório político para seguir articulando em prol do PMDB, ele nunca disse que queria ser o candidato do partido ao governo, mas também jamais disse não queria. Iris tem recebido, semanalmente, várias caravanas de lideranças em Goiânia, tem afirmado constantemente que vai se manter distante do processo de escolha do nome em seu partido, mas assegura que independente da escolha, ele estará junto e não tem duvidas de que o PT também não vai se furtar dos compromissos assumidos por ocasião da eleição de 2012.

Lideranças peemedebistas promoveram ato em favor da candidatura de Iris Rezende ao Palácio das Esmeraldas. Correligionários de diversos municípios lançam o movimento “Manifesto pela unidade do PMDB, com Iris para governador”. Os idealizadores garantem que o líder não está envolvido no projeto. Muitos deles, aliás, preferem não aparecer agora. Entre os que encabeçam estão o vereador, de Rio Verde, Paulo Henrique Guimarães, o ex-deputado José Nelto, parlamentares, atuais e ex-prefeitos da sigla, além do PMDB Jovem e do PMDB Mulher.

A divulgação de pesquisas que colocam Iris Rezende em posição privilegiada na corrida ao governo de Goiás, principalmente em grandes colégios eleitorais, tem motivado o ex-prefeito a intensificar os contatos com as lideranças do PMDB e de partidos aliados, em seu escritório, do Setor Oeste, em Goiânia, onde recebe, semanalmente, verdadeiras romarias vindas do interior do Estado.

O ato em prol da candidatura de Iris Rezende ao Governo foi realizado, sem a participação do principal interessado, mas da forma como foi articulado e a quantidade de diretórios que assinaram o manifesto, 147, dá para se ter uma noção que sem Iris o PMDB inexiste na disputa deste ano. E outro ponto que deve ser observado com atenção é que se todas essas lideranças do partido estão querendo Iris como candidato, quem seriam os apoiadores do nome de Júnior Friboi.

No evento que aconteceu no diretório do PMDB no Setor Aeroporto, deixou evidenciado a força que tem Iris Rezende dentro e fora do partido, dado embasado pelas pesquisas, e que é evidente a falta de prestígio do homem das carnes, que representa para os que pleiteiam vagas em outros cargos eletivos, um ótimo financiador de campanha, mas esta longe de agregar para o partido a unidade que se faz necessária num embate de tamanha envergadura.
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